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Pai

Pai, três letras que são insuperáveis.

Após muito refletir recordei de um texto de Almanaque, ara esclarecer aos mais jovens, os almaques eram fonte de informação popular antes do advento da rede mundial de computadores criada pela DARPA e hoje nossa ítima companheira a Internet. Esse em epecial era uma edição do Biotônico Fontoura que ainda levava álcool na fórmula.

Mas o que importa foi  a mensagem que ficou registrada e dizia que quando somos jovens demais, ele o pai, é um herói. Ao passarmos da primeira infância descobrimos que ele é falível e quando nos achamos adultos ficamos convictos que ele não sabe de nada.

Porém, ao cair a tarde da vida, a luz do crepúsculo da existência se aproxima e de maneira tardia percebemos que ele, o pai, é de fato um sábio, sobre tudo para nós.

A conslusão óbvia é que nunca superaremos nosso pai, no máximo nos igalaremos a ele se um dia deixarmos de ser apenas filhos e pais também sejamos e vejamos nele, nosso filho, tudo aquilo que não fomos se tornar possível.

Ao meu pai, ao pai de meu pai e aos que antes dele vieram peço a honraria de chamar a todos de meus pais. Ao meu avô materno, querido e sempre presente também um pai desses que descrevi e assim o pai dele e antes o pai de seu pai. Rendo homenagens também aos pais por afinidade que todos temos. Enfim pai, ainda que estudemos mais, enriqueçamos e sejamos seres reconhecidos sua sabedoria nunca será comparável e no máximo seremos uma sombra do que tu és.

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